Náufragos...
Creio sim.
E de quê?
Modernidade?
Creio não.
Sim no sentido de sermos entre tantos,
Você, eu, os sonhadores, os idealistas.
Não no sentido
Do que aqui se encerra.
Neste
Somos cercados pelo mar do medo.
Sim.
Este em que estavas
Só.
Inevitável
Encontrei-me ao teu lado.
Minha mão se estende
Na tua direção.
Carece a você
Encontrar forças para estender a tua.
Para somar,
Buscar fortalecimento simbiótico.
Assim começar a nadar
Em alguma direção,
Buscar uma margem
Daqui não vista.
Antes não te aconteça
Forçada pelo mar medo,
Submergir.
Visto de mim, egoísta
Por te querer
Acabar também submerso.
Mais vale saber
Sublimado eu na margem
Em que teus pés firmem terra
Do que invalidado a tirá-la
Do medo mar que nos cerca.
Remetendo ainda à minha experiência baiana, conto a vc que os orixás podem sim ser alcançados, tocados e sentidos. O inalcançável só assim o é dentro do egoísmo que traçamos em nossos seres. Permaneça. Sua oferta será aceita, preferencialmente se entregue no mar do medo, mas não se esqueça que a individualização da essencia pode lhe permitir outras mãos estendidas que não aquelas desejadas.
ResponderExcluirProcuro os sentidos gravados no teu comentário a cada vez que releio.
ResponderExcluirHoje encontrei nele um impulso para exercitar a humildade.
Obrigado!