21.4.09

Mornostonia

Quanta sorte têm eles
Que de sorrir se servem de si
E se vêem importantes nas desimportâncias
Ou fazem dar de ombros aos feitos seus

Quanta sorte têm eles
Que de chorar se servem de si
E se vêem desimportantes nas importâncias
Ou fazem dar de ombros aos sonhos seus

Quanta sorte têm eles
Aquecem e esfriam
Não amornam
Feito eu

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