10.5.12

Fado

O menino encontra o tio, aquele tio mais querido que os outros tios, o tio que ele curte encontrar porque , sei lá, tem um jeito diferente dos outros tios. Puxa o tio veio e como é legal estar com ele. Passa o dia, tem aquele circo na cidade, há uma semana que o circo está ali. Que vontade de ir ao circo com, com, com o tio querido, porque é mais divertido ou simplesmente o menino acredita que o tio compreende melhor ele, tem alguma coisa a mais nele, faz bem ao menino. O tio se diverte, gosta do sobrinho, curte sair ou tocar violão pra ele. De repente um 'hei tio, me leva para o circo?'. Eles sabem que o circo vai voltar, talvez não o mesmo, mas outro, o menino sabe que existirão muitos momentos para ir ao circo, mas a ideia de ir naquele dia, com o tio, naquele circo que nem é tão especial, é uma alegria que se constrói no coração do menino. O tio aceita, acha legal. O menino sonha e deixa o dia seguir, está feliz com as coisas simples e realmente importantes na vida dele, como comer a pipoca antes do circo, mesmo que não seja tão boa como a da sua mãe e ele não é tão apaixonado assim por pipoca. O mundo vai seguir girando depois que forem ao cinema, antes também, se acontecer alguma coisa e não der para ir, tudo bem, essas coisas acontecem. Final do dia o tio vem até ele, que sorri com o espírito elevado, outra vez passa a mão na cabeça dele e diz 'to indo pra casa, depois a gente se fala, tchau'.

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