Vai terminando o inverno e meu dias continuam cheios de vento. 
Segue assim a elevação
da temperatura pelo recorrente mutar das estações e chego ao alto verão apenas com vazios mais longos, pois…
…estou como quem vive num free shop. Tenho ‘n’ possibilidades. Mas quem vive num free shop enjoa rápido do que é fútil, não tem dinheiro para o que
dura muito e quer o que não tem lá dentro. Pleno de incertezas, a
meu modo, estou quase feliz. Afinal e
como sempre ‘é pra semana’ que devo ter novidades, se não tiver, conto com as antigas.
É esta a ópera retumbante em minha cachola.
Ar que se movimenta é que faz vento, então
meu pensamento corre para o futuro e busca nova fonte. Crer no efêmero continua a proposta metafísica mais real do presente. É o que me levará até o domingo num adormecer sem muita alegria, mas também sem dor, perda ou tristeza. Tantos sábados ainda terei para encher pulmões e soprar inspirações. Venham.
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